CAMPO MAIOR PRECISA MAIS UMA VEZ DE SUA CORAGEM

quinta-feira, 1 de março de 2012

Uma vida pela outra

Hoje li uma história emocionante de uma adolescente que renunciou à quimioterapia pela saúde do bebê que carregava em seu ventre, mesmo com a certeza de que, sem tratamento, reduziria ainda mais sua chance de cura. Abaixo a história dessa jovem guerreira, que no auge de sua dor mais profunda, optou pela vida que gerava. É uma história feliz e triste ao mesmo tempo, e que, acima de tudo, mostra como a vida é imprevisível – e como a saúde é nosso bem mais precioso. A adolescente americana Jenni Lake, de 17 anos, sonhava em ter uma profissão, viajar o mundo e quem sabe um dia ter filhos. Sim, no futuro, porque até o ano passado ela queria saber de tatuar o corpo, colocar piercings e curtir a noite com os amigos. Sua vida, no entanto, mudou drasticamente após uma dor de cabeça insistente e um exame de tomografia. Um câncer raro e agressivo no cérebro interrompeu seus planos. Jenni tinha namorado. E ele esteve com ela até o último dia de sua vida. O médico dizia que o tratamento a impediria de engravidar. Isso parecia pouco importante para o casal naquele momento. Os dois continuaram namorando e o improvável aconteceu: Jenni ficou grávida. Ao saber da notícia, imediatamente parou com a quimioterapia, renunciou aos remédios e aos dias a mais que a droga lhe traria. Os médicos deram a ela a opção de aborto, mas Jane já tinha feito sua escolha. “Eu optei pela vida”, disse a adolescente, a enfermeira. Debilitada, com apenas 48 quilos ao fim da gravidez, e já sem enxergar direito por conta da metástase de seu tumor cerebral, Jane deu a luz a Chad Michael Lake, um menino lindo e saudável. Jenni viveu ao lado de seu bebê por apenas 12 dias, quando, fraca por conta da doença, foi vítima de um ataque cardíaco e morreu, no mês passado. A mãe de Jenni, Diana Philips, emocionada, chora com o neto nos braços sempre que fala da filha. O pai do bebê, Nathan Wittman, de 19 anos, diz que Jenni foi embora feliz, e que foi a melhor mãe que pode, da forma que pode e enquanto a vida permitiu. A história de Jenni é uma prova de que a saúde é uma condição que pode escapar de nossas mãos a qualquer momento. Meu maior desejo para 2012 é ter saúde, muita saúde.

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